Dia
15 de Março é historicamente considerado Dia Nacional de Paralisação e, este
ano, com as propostas governamentais de reformas trabalhista e previdenciária, a
necessidade de mobilização por parte dos sindicatos e de toda sociedade se faz
ainda mais urgente. Por isso, o presidente, Milton de Araújo, sua diretoria e
funcionários se organizaram para entoar os gritos contra a reforma nas ruas.
No
período da manhã, o Movimento Intersindical Unificado de Jundiaí e Região se
reuniu, no centro de Jundiaí, para alertar a população dos riscos que está
correndo, sobretudo em relação à previdência. Os líderes sindicais comandaram
os discursos, todos ressaltando o quão prejudicados serão os trabalhadores,
caso a reforma seja aprovada.
Milton,
ao discursar aos presentes, pontuou a injustiça da idade mínima, que além de estipular
65 anos tanto para homens, como para mulheres, ainda só
permite a integralidade do benefício, caso esse tenha contribuído por 49 anos.
“Nós estamos ouvindo falar em pacote de maldades e é, justamente, isso que o
governo tenta fazer com a população, arrancar direitos as pressas, sem
consultar a sociedade. Nós precisamos lutar contra toda essa injustiça”
enfatizou o presidente.
Os
comerciários também foram representados pelo vice-presidente do sindicato, José
Arruda, que parabenizou os integrantes do movimento intersindical pelo
importante trabalho que vem sendo realizado junto à população. Arruda afirmou
que devemos pensar na saúde do trabalhador que, aos 65 anos, “já não conta com
a mesma capacidade laboral e disposição física para o desempenho exigido pelo
mercado de trabalho” e finalizou “não podemos permitir nenhum direito a menos”.
Já
no período da tarde, a comitiva de Jundiaí, mais uma vez se juntou as 200 mil
pessoas que protestavam na Avenida Paulista, em São Paulo. Milton se reuniu com
o presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, reforçando a organização da
categoria comerciária, que não permitirá a retirada de direitos e o prejuízo ao
trabalhador. A bandeira de luta foi enfaticamente o “não a reforma
previdenciária”.
Milton de Araújo, Luiz Carlos Motta, Dra. Maria Angélica Campanhier e Elisangela Borges