O Sincomerciários de Jundiaí e
Região assinou a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria varejista. O
reajuste conquistado para a categoria varejista foi de 1,9%, índice que recompõe
a inflação integral (INPC/IBGE) do período de setembro de 2016 a agosto de 2017
e ainda, garante uma porcentagem de aumento real aos comerciários.
O presidente do sindicato, Milton
de Araújo, ressaltou que “mesmo com o difícil momento econômico e político que
vivemos, conseguimos, depois de árduas negociações e muita luta, preservar
importantes cláusulas sociais na CCT, defendendo assim a dignidade do
trabalhador diante da precária reforma trabalhista que já está em vigor”.
O grande avanço destas Convenções
Coletivas de Trabalho foi a inclusão da cláusula de homologação, a qual protege
o trabalhador, mantendo o direito de homologar a rescisão do Contrato de
Trabalho no sindicato, pois assim, direitos são resguardados e cumpridos.
Além de muitas outras cláusulas
sociais garantidas em prol da integridade do trabalhador destaca-se o Dia do
Comerciário, em homenagem ao dia 30 de outubro, o comerciário que pertencer ao
quadro de funcionários da empresa nesse dia, terá direito a um (aos que estão
na empresa de 91 até 180 dias) ou dois dias (aos que têm acima de 181 dias de
contrato de trabalho na empresa) de indenização equivalente a sua respectiva
remuneração mensal (consulte condições e regras na CCT correspondente, no site
do sindicato).
A CCT varejista acima citada é
válida para os comerciários varejistas dos municípios de Jundiaí, Itupeva,
Louveira, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista. Em relação aos que trabalham
em Vinhedo e Itatiba, as negociações coletivas foram firmadas com o índice de reajuste de 1,73% mais abono; e para quem recebe o piso salarial da categoria o reajuste foi de 2%.
Já o que diz respeito aos
comerciários de concessionárias (Sincodiv), cuja CCT foi negociada em conjunto
com a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo – Fecomerciários, o
índice de reajuste conquistado foi de 3%.
Para o presidente Milton as
conquistas aqui descritas “são significativas se lembrarmos da retirada de
direitos que a reforma trabalhista significa, mas ainda há muito pelo que lutar
para garantir a dignidade e qualidade de vida do trabalhador”.