Assim que o presidente Bolsonaro baixou a famigerada Medida
Provisória (MP) 927 no domingo 22, o sindicalismo comerciário paulista uniu
forças com todo o movimento sindical e se mobilizou contra a medida que entre
as suas maldades permitia a suspensão dos contratos de trabalho e dos salários
por quatro meses como forma de enfrentar a pandemia do novo Coronavírus.
O governo federal sentiu a pressão e a contrariedade pela
iniciativa considerada, no mínimo, desumana e recuou ao revogar o Artigo 18 da
MP que tratava das suspensões. Logo na manhã do dia, 23, a Fecomerciários
soltou nota acompanhada de explicações pontuais sobre a MP. No texto, a
Federação explicitou a exigência dos comerciários do Estado de São Paulo para
que o Congresso Nacional devolva, imediatamente, a MP 927 para o governo. A
mesma postura teve a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio
(CNTC), também presidida pelo deputado federal Luiz Carlos Motta. O líder
sindical comerciário, por sua vez, fez circular na imprensa e nas redes sociais
o artigo intitulado: “MP 927 avilta o trabalhador”. Os textos citados podem ser
lidos na íntegra no portalfecomerciarios.org.br.
RECADO DO PRESIDENTE
MOTTA
“A MP 927 já está em vigor e tem 120 dias para ser avaliada
pelo Congresso Nacional. Ela contraria o espírito de união e de comunhão que
envolve todo o Brasil diante da pandemia da Covid-19.”