Os aprendizados que o
sindicalismo comerciário do Estado de São Paulo obteve em 2017, com os
enfrentamentos das reformas regressivas do governo Temer, potencializam as
nossas lutas pela preservação de direitos trabalhistas e previdenciários em
2018.
Nossa Federação e seus 71
sindicatos filiados iniciaram e encerraram 2017 com agendas e mobilizações que
combateram as reformas neoliberais e demais ofensivas desferidas pelo governo,
como a lei da terceirização. 0
Este calendário de
atividades despertou uma conscientização ainda maior para os riscos de perda de
direitos e, também, pela valorização da categoria, como se viu no evento Mulher
Valorizada, Comerciária Fortalecida, no Congresso Sindical Comerciário e no
Congresso de Advogados. As deliberações tomadas nestes eventos estão sendo
praticadas em nossas bases territoriais de modo unitário.
Os comerciários e as
comerciárias precisam saber que mesmo com a vigência da reforma trabalhista o
seu sindicato continua atuante, atento na proteção dos seus direitos e
assinando Convenções Coletivas de Trabalho que se contraponham à reforma
trabalhista e garantam dignidade à classe trabalhadora.
Protesto e resistência
Fechamos o ano com um rico
histórico de manifestações de rua. Nas cidades, no Estado e em Brasília os
dirigentes sindicais comerciários paulistas cumpriram o seu papel de fazer do
nosso maior patrimônio, a nossa unidade, fator de protesto e resistência. Assim
será em 2018 quando, para o começo do ano, está prevista a entrada em votação
da reforma da Previdência no Congresso.
Por ser eleitoral, o novo
ano também vai permitir o exercício do voto consciente, momento em que
deputados federais e senadores que, durante a última legislatura votaram contra
os trabalhadores, vão receber seu primeiro julgamento: as urnas. Quem vota
contra o trabalhador não merece ser reeleito.
Que 2018 seja o nosso ano,
com emprego, renda, direitos, qualidade de vida e cidadania.
Luiz Carlos Motta
Presidente da Fecomerciários