As
entidades comerciárias estão atuando, com toda a sua estrutura sindical, para
tornar a reforma trabalhista menos prejudicial aos trabalhadores. Um dos
caminhos é a valorização das conquistas econômicas e sociais nas campanhas
salarias deste segundo semestre. A saber: práticos de farmácia (1º de julho),
comércio (1º de setembro) e concessionários de veículos (1º de outubro). Esta
estratégia já é realidade nas 12 regionais da Federação que agrupam seus 71
sindicatos filiados. A luta é de resistência. A Lei 13.467 (reforma
trabalhista) não nos abate. Ao contrário, nos estimula a um novo enfrentamento
para garantir e conquistar direitos por meio das Convenções Coletivas.
Proteção
Embora
nociva, a lei também tem nos permitido mostrar à categoria que a partir de
novembro, quando entrar em vigor, mais do que nunca o trabalhador vai precisar
da orientação e da proteção do seu sindicato. Do mesmo modo, temos mantido
diálogo junto às diretorias e aos departamentos jurídicos dos filiados alertando
para a necessidade que os sindicatos têm de se reorganizarem em razão da nova
norma. Mesmo em meio a tantas incertezas, hoje vivenciadas pelo movimento
sindical, vamos, nas negociações coletivas, contrapor as regras da nova lei. E,
com a luta intensificada, resistir e reagir à reforma trabalhista nas empresas
e nos locais de trabalho.
Luiz
Carlos Motta
Presidente
da Fecomerciários