Minha reeleição à presidência da UGT-SP redobra a minha
disposição para as lutas contra a devastadora onda de ataques desferida pelo
governo contra direitos trabalhistas e previdenciários, além das ofensivas ao
movimento sindical. Sou grato a mais este voto de confiança manifestado por
dirigentes ugetistas paulistas em nosso recente Congresso Estadual, quando
discutimos enfrentamentos unitários à proposta governamental para reforma da
Previdência, entre outros pontos relacionados ao mundo do trabalho.
Carta de Tupã
A “Carta de Tupã”, assinada naquele 5 de abril deste ano, com
aprovação unânime dos mais de 400 delegados, tem norteado o início deste
mandato da nova diretoria. As lideranças estão marcando presenças efetivas nas
entidades. Estas, por sua vez, têm desenvolvido um trabalho conscientizador
junto à classe trabalhadora, principalmente diante das ameaças do fim das
aposentadorias no Brasil como anuncia a PEC 6/19, em trâmite no Congresso
Nacional.
Por isso, entre conversas sobre a importância da sindicalização,
a valorização a manutenção das contribuições sindicais com desconto em folha e
a manutenção da nossa unidade, a nova diretoria da UGT-SP reforça a sua
oposição à reforma previdenciária. Na prática, este enfrentamento está se
potencializando com a coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a PEC
6/19. Nossas resistências ficam ainda mais fortalecidas com a nossa unidade. E,
juntamente com as demais Centrais Sindicais, vamos lutar pela geração de
empregos formais e, entre outras bandeiras, por um regime previdenciário
público, igualitário e sem privilégios.
Luiz Carlos Motta