Uma delegação liderada pelo presidente Milton de Araújo se deslocou,
na última sexta feira (10) até a Praça da Sé, em São Paulo, no ato promovido
pelas centrais sindicais. Esta manifestação do Dia Nacional de Mobilização em
Defesa dos Direitos ocorreu em todo o País contra as reformas trabalhistas (que
entrou em vigor no dia 11 de novembro) e da reforma da Previdência, que está no
Congresso.
Greve geral, caso a reforma da Previdência entre na pauta de
votação do Congresso Nacional. Foi esta a aprovação unânime dos milhares de
sindicalistas que participaram do ato.
Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários mobilizou as
entidades filiadas que se deslocaram para a capital paulista em delegações, em
sua grande maioria, provenientes do interior, com os sindicatos dos comerciários.
“Mobilizamos todo o Estado para mostrar ao governo que, mesmo com a vigência da
reforma trabalhista, no dia 11 de novembro, o movimento sindical está unido e
combativo. Estas entidades retornam para suas bases para contraporem a Lei
13.467 com fortalecimento das negociações coletivas, incrementar as
sindicalizações e preparar para a greve geral, caso a reforma da Previdência
entre em votação na Câmara dos deputados”.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força
Sindical, afirmou que o País precisa crescer para gerar empregos, porque 13 milhões
de desempregados é um exagero. Ele destacou ainda a capacidade que as centrais
tiveram de se manter unidas. “Essa unidade e o povo nas ruas são fundamentais.
O ato de hoje foi uma preparação para enfrentarmos a proposta de reforma da
Previdência que vem sendo ventilada no Congresso Nacional e que tanto prejudica
os trabalhadores brasileiros” disse.
Milton de Araújo, presidente do Sincomerciários de Jundiaí e
Região ressaltou que esses atos que acontecem em todo o país são fundamentais
para mostrar nosso posicionamento contrário a precarização do trabalho e
retirada do direito dos trabalhadores. Não aceitaremos esse desmonte e vamos enfrentar
a reforma da Previdência” enfatizou.