O 4º
encontro do programa anual Diálogos sobre
a Empregabilidade da Pessoa com Deficiência aconteceu na última sexta-feira
(30) no Senac Jundiaí. Representando a Fecomerciários e o Sincomerciários de
Jundiaí e Região, a diretora Gislaine Vieira participou das atividades
desenvolvidas.
Cerca
de 60 pessoas, dentre entidades sindicais, associações de pessoas com
deficiência, empresas, organizações não governamentais, bem como pessoas
engajadas na causa, prestigiaram a iniciativa, cujo objetivo é aprimorar
conhecimentos e boas práticas sobre a inclusão com qualidade da pessoa com
deficiência no mercado de trabalho formal.
Importantes
discursos foram feitos durante o encontro, como os de: Carlos Aparício
Clemente, coordenador do Espaço Cidadania, o qual promove os encontros, e
idealizador do programa Diálogos; e
do assessor de políticas para pessoas com deficiência de Jundiaí, Marco Antonio
dos Santos. Ambos percebem uma evolução em relação ao tema, mas concordam que
ainda há muito preconceito e valores que precisam ser alterados para que as
pessoas com deficiência ingressem com qualidade ao mercado de trabalho.
Em
parceria com alunos do Senac, os participantes se envolveram em diversas
dinâmicas, como a utilização de vendas e talas para simulação das dificuldades
enfrentadas pelas pessoas com deficiência no cotidiano. Em uma sala, diversos
objetos foram apresentados para que cada um pudesse testar os sentidos, tato,
olfato e paladar, de olhos vendados.
Em
seguida, uma pequena peça de teatro ilustrou as barreiras impostas às pessoas
com deficiência para procurar emprego, desde o preconceito dos anúncios, até a
maneira que os entrevistadores lidam com a necessidade de preencher a lei de
cotas. Enfim, formaram-se mesas de discussões para reflexão do assunto e troca
de experiências.
A diretora
Gislaine afirmou que iniciativas como essa precisam ser frequentes em nossa
sociedade, pois, só assim será possível mudar ideologias e colocar em prática
conhecimentos para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de
trabalho. “O que sempre se fala em relação ao tema, é que precisamos incluí-las
com qualidade, não simplesmente para cumprir a lei de cotas. Tudo o que venho
aprendendo, replicarei aos interessados para que, enquanto sindicato, possamos
fazer diferença na vida dessas pessoas”.
Lei 8.213/91 – Lei de
Cotas
Determina no Art. 93
que empresas com 100 (cem) ou mais funcionários reservem de 2 a 5% de seus
cargos para beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiências.